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Quem trai mais os homens ou as mulheres ?

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cher - Letra & Tradução

I Found Someone
Don't you know
So many things, they come and go
Like your words that once rang true
Just like the love I thought I found in you
And I remember the thunder
Talkin' 'bout that fire in your eyes
But you walked away, when I needed you most
CHORUS
Now, maybe baby, maybe baby
I found someone
To take away the heartache
To take away the loneliness
I've been feelin' since you've been gone
Since you've been gone
Dry your eyes
I never could bear to see you cry
Some day your love will shine through
And show you the feelings that ya never really knew
But baby don't ya loose that thunder
Talkin' 'bout that fire in your eyes
You're lookin' at me, but you still don't believe

Too long on the border line
Wondering if your love was really mine
But you left me with open eyes
And when I realized


Eu Achei Alguém
Você não sabe
Tantas coisas vêm e vão
Como suas palavras que uma vez soaram verdadeiras
Como o amor que eu pensei que encontrei em você
E eu lembro, do trovão
Falando sobre o fogo em teus olhos
Mas você foi embora quando eu mais precisei
[refrão]
Agora, Talvez agora...
Eu achei alguém
Para sarar a minha "dor de coração"
Para tirar a solidão
Que eu tenho sentido que desde que você foi
Desde que você foi
Seque seus olhos
Eu nunca suportei ver você chorar
Algum dia seu verdadeiro amor brilhará
E mostrará os sentimentos que você realente nunca conheceu
Querido, não perca aquele trovão
Falando do fogo nos teus olhos
Você está olhando para mim, mas você ainda não acredita

Tempo demais no limite
Esperando que seu amor fosse realmente meu
Mas você me manteve com os olhos abertos
E quando eu vi...

Eternamente Diva - Cher *-


Cher - Diva Eternamente *


Cher nasceu em El Centro, Califórnia, às 7h25min do dia 20 de maio de 1946, filha de John Sarkisian, um refugiado armênio que trabalhou como caminhoneiro, e Georgia Holt (nascida Jackie Jean Crouch no Condado de Sharp, Arkansas, em 20 de junho de 1927).

É de ascendência alemã, armênia, cherokee, francesa, inglesa e irlandesa. Seus pais casaram e divorciaram duas vezes, e viveram juntos uma terceira vez. Seu pai abandonou o lar quando ela tinha dois anos de idade por conta do vício em drogas. Ela foi criada principalmente com sua mãe e sua meio-irmã, a atriz Georganne LaPiere, filha de John Southnall, terceiro marido de Georgia.
Os primeiros anos para Cher e sua mãe, uma garçonete e aspirante a modelo e atriz oito vezes divorciada, foram muito difíceis financeiramente. Georgia a colocou em um
orfanato católico por um breve período de sua infância e fez algumas participações em filmes de pequeno porte como meio de sustentar a família.

A adolescência de Cher foi conturbada, uma vez que seu desempenho escolar era ruim por conta da dislexia (diagnosticada tardiamente aos trinta anos de idade) e a falta de dinheiro tornava-se cada vez mais agravante. Em 1961, o banqueiro Gilbert LaPiere, quarto marido de Georgia, a adotou e lhe deu seu sobrenome.
Aos quinze anos, Cher assistiu à mãe nos palcos e ficou fascinada com a ideia de se tornar atriz. Durante essa época, Georgia deu algumas aulas para a filha com o intuito de orientar sua carreira em
Hollywood. Decidida a tornar seu sonho real, Cher saiu da Fresno High School no final de 1962 e se mudou para Los Angeles aos dezesseis anos. Ela tinha pouco dinheiro na época e vivia na miséria, trabalhando como empregada doméstica para pagar as aulas de interpretação, as quais nunca aconteceram. Sobre essa época, Cher disse:

Em
1963, Cher conheceu Sonny Bono (onze anos mais velho que ela) em uma cafeteria. Cher estava desempregada e sem dinheiro, e Sonny vinha se estabelecendo como celebridade local, com algumas participações prévias em programas de televisão. Inicialmente os dois viveram uma paixão platônica, dividindo o mesmo apartamento, porém, dormindo em camas individuais. Mais tarde, assumiram um relacionamento e casaram, em outubro de 1964.

Antes de se tornarem conhecidos como Sonny e Cher, o duo obteve repercussão na cena underground, assinando com a gravadora Atco Records e lançando um álbum sob o nome de "Caesar & Cleo" em tiragem limitada. O primeiro álbum de "Sonny & Cher", Look at Us, foi lançado no verão de 1965. O compacto "I Got You Babe" chegou ao primeiro lugar nos Estados Unidos e no Reino Unido simultaneamente em agosto de 1965, tornando o casal excêntrico em febre mundial por vezes comparada a Beatlemania. Sonny e Cher, com suas franjas e calças coloridas, foram os principais precursores do movimento contracultural hippie. Cher tinha dezenove anos de idade, Sonny trinta.
Com a explosão do "fenômeno Sonny & Cher", a dupla viajou por vários países com a turnê mundial
Wondrous World Tour, que bateu recordes de público e de lucro para a época. Embora fosse apontada no início como uma adolescente tímida e desajeitada, Cher logo superou o susto com a fama mundial e se firmou como a parte mais importante da dupla. Seus figurinos exóticos e a mistura de inocência infantil com sensualidade adulta que explorava em ensaios fotográficos e videoclipes tornaram dela um dos maiores ícones trend-setters da cultura hippie. Cher popularizou modas como a minissaia, as unhas coloridas, a franja e a calça boca-de-sino, de criação própria, entre adolescentes e mulheres jovens, e adotou um comportamento ousado e provocativo em shows.
Mesmo com o fim de sua carreia por opisão, Cher encanta o público até os dias atuais.
Sua carreira foi marcada por muitas polêmicas, ousadia e críticas.

Cher possui muitas realizações e recordes, veja abaixo:

É a artista feminina com mais idade a ocupar a primeira posição no Hot 100, com "Believe" em 1999.
É a única artista feminina a chegar a primeira posição no
Billboard Charts nas décadas de 60, 70, 80, 90 e 00.
É a artista com o maior intervalo de tempo entre o primeiro e o mais recente single número um no
Hot 100.(33 anos entre "I Got You Babe", 1965, e "Believe", 1999)
É a única artista feminina na história a emplacar cinco singles no top 20 do
Hot 100 simultaneamente.

Apareceu 13 vezes na capa da revista People, mais do que qualquer outro artista.
"
Gypsies, Tramps and Thieves" é o single mais vendido de 1971, com 3 milhões de cópias.
"
The Shoop Shoop Song (It's In His Kiss)" é o single por uma artista feminina mais vendido de 1991 no Reino Unido, com 7 milhões de cópias.

"Believe" é o single por uma artista feminina mais vendido da história, com 12 milhões de cópias em todo o mundo.
"
The Music's No Good Without You" foi o primeiro single por um artista não-russo a chegar a primeira posição no Russian Airplay Chart, em 2001.

Believe é o álbum de dance music mais vendido de todos os tempos, com 20 milhões de cópiasnot.com.mercial é o álbum físico mais vendido da história da internet, com 2,5 milhões de cópias.

É a artista com mais canções de um único álbum a chegar a primeira posição no Hot Dance Club Songs. (cinco faixas do álbum Living Proof)
É a terceira artista feminina que mais vendeu na história,
com 180 milhões de álbuns e 70 milhões de singles.
Living Proof: The Farewell Tour é a segunda turnê por uma artista feminina solo mais bem sucedida de todos os tempos, com 290 milhões de dólares arrecadados.
O especial de TV Cher: The Farewell Tour, exibido em abril de 2003 pela NBC, é o concerto por um artista solo mais visto da história da TV americana, com 17 milhões de telespectadores.
É a artista feminina solo que mais arrecadou em turnês, com faturamento total de 900 milhões de dólares.

É a terceira artista mais rica do planeta (atrás de Paul McCartney e David Bowie), com uma fortuna pessoal avaliada em 1 bilhão de dólares.
É a segunda mulher mais rica do planeta, atrás de
Oprah Winfrey.
Vetou seu nome da lista das celebridades mais ricas do mundo da revista
Forbes.

É uma das poucas artistas a ganhar o Oscar, o Globo de Ouro, o Grammy e o Emmy por seu trabalho multimídia.

Detém o título de maior artista feminina de todos os tempos.
O canal
A&E a numerou como a terceira maior atriz da história de Hollywood, atrás de Audrey Hepburn e Katharine Hepburn.

Para saber sobre a carreira de Cher acesse: www.officialcherfanclub.com.br

Amizade no Trabalho *


Boas relações no trabalho são uma parte fundamental na vida profissional. O trabalho em equipa está na ordem do dia e as estruturas organizacionais giram cada vez mais em torno do valor do “todo” em detrimento do desempenho individual. Por outro lado, quando somos crianças fazemos amigos em todo o lado: nas férias, na escola, no bairro... as amizades nascem espontaneamente a todo o momento e em qualquer lugar.
Com a idade, as coisas tornam-se um pouco mais complicadas e mesmo os mais extrovertidos têm alguma dificuldade em criar novos amigos. Juntando o útil ao agradável, sem dúvida que o local de trabalho é um potencial ponto de partida para novos contactos e relações pessoais. Nem sempre é fácil mas, quando bem conduzido, poderá dar origem a resultados surpreendentes. Verá que muitas amizades para a vida começam entre secretárias, reuniões e computadores. Não entre em intrigas nem na má-língua de corredor. Se for um habitué dos “mexericos” do escritório não espere facilidades na aproximação aos seus colegas para criar amizades pois o mais natural é tratarem-no com alguma hostilidade.
Queira amigos, não seguidores ou fotocópias de si próprio. Naturalmente que devemos ter coisas em comum com as pessoas com quem nos damos, mas sem tirar a individualidade e diferenças de cada um.
Terá muito mais a aprender e a ganhar com quem é diferente de nós. Não espere resultados imediatos. Uma boa amizade não se faz da noite para o dia, vai-se construindo aos poucos, por pequenos passos. Saiba deixar a aproximação fazer-se gradualmente, e dê tempo ao tempo para criar laços de confiança. Esteja receptivo a propostas para almoço, beber um café ou mesmo uma ida ao cinema depois do trabalho. Poderá aproveitar para conhecer um pouco melhor, e fora do ambiente habitual, aqueles com que está todos os dias. Não perca os eventos sociais da empresa: festas de natal, almoços, aniversários ou mesmo conferências e eventos de team building são uma oportunidade fantástica para aproximar as pessoas.
Aproveite para se aproximar daquelas pessoas que estão geralmente mais isoladas e não se misturam muito com o resto da equipa. Sejam colaboradores recentes ou com um tipo de funções mais autónomas, estas estarão naturalmente mais receptivas a novos contactos. Mantenha o formalismo. Apesar das relações de proximidade entre colegas poder crescer nunca deixe de “separar as águas” e, dentro do trabalho, manter o profissionalismo habitual. Não personalize nem abuse da confiança. “Amigos amigos, negócios à parte”. Saiba separar a parte pessoal das questões profissionais. Seja cooperante e não competitivo. Não espere aceitação dos seus pares se está constantemente em disputa directa pelo melhor desempenho. Saiba trabalhar em equipa e dar o seu melhor pelo grupo sem necessidade de permanente relevo individual. Não deixe questões por resolver. Ainda que pequenos, desentendimentos mal resolvidos podem ser fatais para o desenvolvimento duma amizade. Saiba resolver os conflitos com diplomacia eliminando os riscos de criar uma “guerra fria” no local de trabalho. Seja compreensivo. A regra base de qualquer relação interpessoal é a compreensão mútua. Saber ouvir, interessar-se e, acima de tudo, saber colocar-se no lugar dos outros, sempre que necessário. Dê o seu melhor. Muitas vezes queixamo-nos da falta de receptividade dos outros sem olharmos primeiro para nós próprios e sem analisar o que poderíamos fazer melhor. Seja simpático, cooperante e agradável com todos os que o rodeiam. Verá que rapidamente ganhará o respeito e a amizade que ambiciona por parte dos seus colegas mais próximos. Comunique, interaja. Seja uma troca de impressões por questões de trabalho, um “bom dia” no corredor ou a conversa banal que acompanha.

Homens ensinam como ser feliz no amor




Para eles, o amor é um filme de ação. E o final feliz depende de algumas iniciativas que cada casal deve tomar no dia a dia. Confira a lista masculina do que faz o relacionamento dar certo
Tatiana Bonumá
Há um novo modo masculino de pensar a vida a dois que pode surpreender as mulheres. Foi o que aconteceu comigo quando comecei a fazer esta reportagem: confesso que não esperava que os homens demonstrassem tanta disposição para discutir a relação. Mas, a cada conversa com um entrevistado, os depoimentos se aprofundavam, trazendo à tona uma visão prática da arte do convívio. Meio desconfiada, fui checar com um especialista. Constatei que, silenciosamente, o sexo oposto tem passado por uma transformação social e também pessoal. E isso faz toda a diferença quando o assunto é namoro ou casamento. “O homem está buscando mais intimidade consigo mesmo.Esse processo inclui intensificar o papel de pai e valorizar outras esferas da vida. O aspecto profissional não é mais o único foco importante”, esclarece o psicanalista Sócrates Nolasco, autor dos livros O Mito da Masculinidade e A Desconstrução do Masculino (ambos Editora Rocco).

Com vocês, os sete verbos para uma relação feliz na versão deles. E não é simplesmente teoria. Cada verbo foi definido com base nas experiências com a mulher amada.

1. Rir
Bom humor é o requisito básico no comportamento das parceiras. “Um olhar com mais leveza e graça no dia a dia muda tudo para melhor. Mesmo no meio da turbulência ou até de uma discussão, uma frase engraçada ou um comentário irônico do bem ajudam a baixar a pressão e a pensar: ‘Será que isso é tão sério assim? Não dá para seguir em fren te mesmo nessa situação?’ Minha mu lher é a minha companheira na vida – e todo mundo sabe que alguém mal-humorado estraga qualquer viagem. Esse é o ponto”, diz Adi Leite, 47 anos, fotógrafo, casado há 11 anos com Fabiana.

2. Respeitar
Sem esse item básico, nada funciona. Por isso, eles apontam dois aspectos nos quais costumam sentir-se desrespeitados: a dificuldade em ter um tempinho para programas masculinos e, quando conseguem, o controle das parceiras. As que mostram jogo de cintura ganham mil pontos. “Minha mulher é especial. Eu gosto de tomar uma cerveja, jogar bilhar, organizar um churrasco no fim de semana. E, quando eu volto, não tem cara feia. Nem sempre foi assim, isso foi conquistado. Várias vezes ela ia me encontrar, meio que de surpresa, onde eu estava com amigos. E via que não tinha nada de mais, era só conversa entre homens, para relaxar. Construímos essa confiança e eu a valorizo muito”, diz Carlos Rodrigues, 50 anos, contador, casado há 25 anos com Marlene. Ele é porta-voz da opinião generalizada de que o grude atrapalha. “Poder ficar sozinho – e permitir o mesmo a sua mulher – é uma forma de respeito”, acredita Ricardo Neto, 31 anos, administrador de empresas, casado há seis com Adriana. Ele é quem teve que segurar a onda quando ela resolveu fazer um curso no exterior por três meses. “Não foi nada fácil, mas era um projeto antigo da Dri que só poderia ser realizado naquele momento, em que ela estava desempregada e sem filhos. Agora, grávida de gêmeos, seria mais difícil”, pondera.

3. Desejar
Surpresinhas eróticas e shows sensuais em plena quarta-feira à noite? Não é nada disso que eles realmente valorizam. Reconhecem a importância do sexo nas relações duradouras, mas, em contraste com a ala feminina, têm uma visão menos fantasiosa e mais realista do assunto. “As pequenas coisas que ela faz é que podem me seduzir – o jeito como ela fala com o nosso filho, a maneira como conduz uma situação. Eu observo, gosto daquilo e passo a desejá-la”, diz Rodrigo Veloso, 33 anos, publicitário, casado com Mônica há sete. Fica o toque para nós: nem sempre é uma atitude explicitamente sensual que desperta a libido deles. “O desafio, hoje, não é desfrutar de liberdade sexual, e sim manter a intimidade e a cumplicidade no cotidiano para que, quando estiverem juntos, o sexo seja bom”, confirma Nolasco.

4. Dividir
Compartilhar tarefas e responsabilidades – financeiras, profissionais, com filhos, casa etc. – passou a ser “cláusula contratual”. No entanto, eles acham que isso deve ser feito sem rigidez nem papéis preestabelecidos. Por exemplo, na casa de Carlos, ele sempre ficou com as crianças nos fins de semana para que a esposa, pediatra, cumprisse o plantão. Rodrigo, muitas vezes, vai a um evento na escola do filho enquanto Mônica participa da reunião de condomínio. O cabeleireiro Ricardo Grando, 32 anos, casado com Andréa há oito, toca a rotina noturna com as crianças: dá jantar, banho e faz dormir. Assim, a mulher ganha um tempinho para ir à academia. Já na casa de Glauco Depieri, 36 anos, analista financeiro, casado há sete com Fabiana, cabe a ela cuidar dos assuntos burocráticos, e a ele pilotar a cozinha.

5. Superar
O casal consegue superar problemas quando um acolhe o outro em momentos de fragilidade, acreditam os homens. E aí a relação se fortifica. “Depois de três anos de namoro, passei por um baque profissional, meu rendimento despencou. Foi a Fabiana que me levantou moralmente, que me encorajou. Quando vi que ela estava disposta a passar por dificuldades comigo, tive certeza de que eu a queria para o resto da minha vida”, conta Glauco. Os homens esperam que as mulheres saibam lidar com as insatisfações com o parceiro ou o relacionamento – o que permite enfrentar decepções sem desmoronar. Quando se fala, porém, em “superar”, não se trata só das grandes crises. Entram aqui as pequenas manias, chatices e até a TPM, um teste de paciência para eles. A Cinthya me deixava maluco. Nessa fase, implicava demais comigo. Cheguei a ir ao ginecologista com ela para entender. Desisti. Agora, eu me armo com uma caixa de chocolates e uma bolsa de água quente para a cólica. E espero ansiosamente pela menopausa”, diz, rindo, Paulo Henrique Lopes, 43 anos, advogado, casado há dez anos. Ele garante que, com bom humor e docinhos, o saldo mensal de brigas despenca.

6. Mimar
Não somos só nós que gostamos de ser mimadas. Eles também. É verdade que muitos já consideraram supérfluos esses agradinhos, mas mudaram de ideia quando foram tocados pela varinha mágica da delicadeza. “Sempre achei uma besteira essa coisa de dar flores até o dia em que a Fabiana me enviou uma rosa importada. Aquilo mexeu comigo, me deixou feliz. Quebrou o feijão com arroz da relação, me senti homenageado”, confessa Glauco. Mimar é uma ação sutil. Gestos mínimos podem surtir efeito. “Muitas vezes a Andréa deixa o meu prato pronto no micro-ondas para que eu não tenha trabalho quando chego em casa faminto e estressado. Parece só um detalhe, mas eu recebo isso como um carinho e curto muito”, diz Ricardo Grando. Um mimo alegra quem recebe e também quem dá. Pelo menos é o que revela a atitude de Carlos: “Quando minha mulher chega do trabalho muito cansada, eu a coloco no sofá, tiros os sapatos dela, faço massagem e carinho. Não planejo ganhar nada em troca, apenas acho bom mostrar que posso cuidar dela”. Não é à toa que ele e Marlene estão juntos há 25 anos.

7. Admirar
Poder olhar para o outro e pensar: “Esse é o cara” ou “Essa é a mulher” dispara o termômetro da felicidade conjugal. E os homens garantem que não é só a aparência que conta. “Se ela cortou ou clareou o cabelo, nem percebo. Ou melhor, percebo, mas não ligo tanto para a embalagem. Gosto do conteúdo: o jeito articulado dela, a maneira como resolve as coisas e um mistério que, muitas vezes, ela deixa no ar – ele me instiga a conquistar um lado dela que ainda parece não dominado”, diz Daniel Rocha, engenheiro, 38 anos, casado há 12 com Vanessa. Rodrigo Veloso completa: “O admirar não é puramente contemplativo e estético. Eu quero ser reconhecido como o melhor educador do filho dela, o marido mais legal e um amante especial para ela”. No jogo da admiração, cada um entra em campo disposto a encantar seu par – e ambos vencem.

Os pecados que as mulheres cometem na relação segundo os homens
- Terminar as frases que eles começam.- Fazer drama em situações corriqueiras.- Julgar precipitadamente uma situação - e antes que eles terminem de expor o que pensam a respeito.-Tomar decisões referentes ao assuntos da casa e da família sem consultá-los.- Falar demais sobre dieta.
O que eles adoram em nós
Segurança - Afirmam categoricamente que uma boa dose de autoconhecimento e autoestima é decisivo para uma parceira.
Vaidade - Sim, gostam de ter uma mulher bonita ao seu lado. Valorizam quem sabe e gosta de se cuidar.
Companheirismo - Cumplicidade no dia a dia é tudo. Ou quase. MaternidadeA esposa que é uma boa mãe é profundamente admirada pelo seu homem.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Como provocar seu amado e esquentar a relação

É muito difícil fazer com que um sujeito revele à namorada seus mais profundos e pervertidos pensamentos. O motivo? Puro medo de retaliação. Por mais que uma mulher diga que está preparada para ouvir de tudo, nós, homens, não acreditamos que ela vai aceitar passivamente certas verdades. E, quando vocês ficam desapontadas, quem sofre as conseqüências (nada agradáveis, por sinal) somos nós. Qual homem em sã consciência quer correr o risco de amargar dias, quem sabe até meses, de jejum sexual com sua amada? Decididamente é um preço muito alto... Por isso, alguns amigos toparam entrar nesse negócio arriscado, de confessar suas ruminações, desde que sua verdadeira identidade fosse preservada. Trato acertado, eles não esconderam nada: aqui está a mais nua e crua e pura verdade sobre os pensamentos masculinos na hora H. Aliás, não espere apenas pornografia, porque não é só nisso que a gente pensa. Duvida? Então leia e comprove.


Ligar menos
Mulher adora conversar - e acha a coisa mais normal do mundo ligar para a amiga só para contar que viu uma blusa incrível na promoção ou que teve uma discussão daquelas com a mãe. Mais ainda: não pensa duas vezes antes de fazer o mesmo com o amado. Há quem telefone diariamente só para dar um relatório de tudo o que fez nas últimas horas. "Manter contato frequente realmente faz você se aproximar dos amigos", diz a psicoterapeuta Patricia Covalt. "Só que não surte o mesmo efeito com o namorado. Ao contrário, pode afastá-la dele." Os homens são mesmo arredios em relação a esse estranho aparelho chamado telefone. Mais práticos, e bem menos verborrágicos do que nós, só recorrem a ele quando precisam passar ou receber alguma informação objetiva e, de preferência, curta: "Que horas vai ser o futebol? Às 11? Ok, até amanhã!" Essa diferença básica entre a natureza feminina e a masculina faz com que seu querido interprete a sua vontade de conversar várias vezes por dia como carência. E odiamos admitir, mas talvez haja, sim, um fundo desse sentimento angustiante por trás do desejo de telefonar toda hora. "A mulher tende a ficar nervosa se não tem notícias por muito tempo. Então, quer se assegurar de que está tudo bem", avalia Patricia.
ESTRATÉGIA LANÇA-CHAMAS
Experimente "sumir" por um tempo e vai ver que o relacionamento só tem a ganhar quando há espaço para sentir... saudade! Além disso, só de imaginar o que você está fazendo de tão importante que não sobrou um tempinho para dar um alô, o lindo tomará a iniciativa de ligar. E, assim, demonstrar interesse e, o melhor de tudo, envolvimento.

Discordar das opiniões dele
Ninguém está dizendo para você ir na contramão de cada ideia que não soar bem aos seus ouvidos. Apenas procure falar o que pensa, sem se anular, mesmo quando sua opinião for oposta. É comum achar que, fazendo o possível e o impossível para alinhar seu ponto de vista com o dele, garantirá a harmonia desse amor. Na realidade, fingir que concorda com tudo pode torná-la menos interessante, com pouca personalidade e falta de atitude. "Homens se sentem atraídos por mulheres que os desafiam e os provocam", explica a terapeuta de relacionamento Jennifer Oikle. Cá entre nós, não é assim com você também? Se um homem diz amém para qualquer coisa que você fale, ele certamente ganha cartão vermelho. Então, não há razão para se esconder.
ESTRATÉGIA LANÇA-CHAMAS
O problema não é discordar, e sim a forma como faz isso. Cuide para o bate-papo não virar monólogo nem parecer que medem forças numa queda de braços. Afinal de contas, é apenas uma conversa entre pessoas adultas sobre a visão de mundo que cada um tem. Exponha seus argumentos sem medo, permitindo que seu homem defenda os dele. Uma discussão inteligente deverá acender os ânimos e também vai ajudar os dois a se conhecerem muito melhor.

Sair sem ele
Se vocês se amam, querem ficar juntos nas noites estreladas do verão, nos fins de semana, nos feriados... Na ficção, isso é incrível (e possível!). Na prática, passar todo o seu tempo livre grudada nele pode minar a relação. "Se estão sempre colados, acabam não tendo muito o que conversar", observa Jennifer. A longo prazo, o contato em excesso tende a virar tédio. Segundo a terapeuta, há um nome para isso: teoria da habituação. Acontece quando o convívio é exageradamente próximo, a ponto de fazer você se acostumar com alguém (no sentido mais morno da expressão). "O resultado é que a presença do outro passa a não despertar mais aquela sensação de bem-estar", detalha. Além disso, é fato que ter vida própria faz de você uma mulher muito mais instigante. "Quando o homem percebe que a namorada precisa dele para tudo, sente-se pressionado e pode acabar se afastando", pondera o psicoterapeuta americano John Amodeo.
ESTRATÉGIA LANÇA-CHAMAS
A atitude esperta é reservar algumas janelas na agenda para programas sem ele. Por exemplo, marcar a "noite das amigas", fazer curso de cabala ou de dança do ventre. "Ocupe-se pelo menos uma vez por semana - e nem ofereça a ele a opção de ir com você", ensina a psicóloga Barbara Cox. Os estudiosos ressaltam que a mulher com interesses bastante variados é mais dinâmica, animada e, claro, atraente!

5 riscos que não valem a pena
Não é difícil escorregar em atitudes que, à primeira vista, parecem levar a relação a patamares mais altos. Na verdade, elas podem destruir o mais sólido dos romances. Estas são as cinco provocações que você pode evitar:
1. INTIMIDADE À PROVA
Adotar a regra do "O que é meu é seu" e fuçar no Orkut, no MSN, no celular, no e-mail e na carteira dele.
2. AMIGOS À PARTE
Testar a lealdade do namorado pedindo que escolha entre você e os amigos, ou a mãe dele, ou o trabalho...
3. CIÚME NO LIMITE
Ser bem carinhosa com o amigo dele. Despertar um pouco de ciúme apimenta a relação — só é preciso ter a medida.
4. CONFIANÇA QUEBRADA
Contratar um investigador para descobrir mais sobre o passado do gato ou checar se ele é fiel.
5. INDIRETAS CERTEIRAS
Apresentá-lo aos amigos como seu futuro marido. Principalmente se vocês estão juntos há pouco tempo ou se ainda nem falaram em trocar alianças

Violência Contra a Mulher



Violência Contra a Mulher

A violência contra mulheres e garotas é a maior preocupação de saúde e direitos humanos. As mulheres podem ser vítimas de abuso físico ou mental em seus ciclos de vida, como por exemplo, na infância, e/ou adolescência, ou durante a fase adulta, e até mesmo na velhice.Enquanto a violência tem graves conseqüências de saúde para os que a sofrem, é ao mesmo tempo um problema social que outorga uma resposta imediata e coordenada de múltiplos setores.Definição de violência contra as mulheresUm grupo de especialistas internacionais ligados pela WHO - World Health Organization (Organização Mundial de Saúde) em fevereiro de 1996 concordaram que a definição adotada pela United Nations General Assembly provê uma estrutura usual para as atividades da Organização.A Declaration on the Elimination of Violence against Women, 1993 (Declaração sobre a Eliminação da Violência contra a Mulher) define a violência contra a mulher como "qualquer ato de violência com base no gênero, sexo, que resulta em, ou que é provável resultar em dano físico, sexual, mental ou sofrimento para a mulher, incluindo as ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária de liberdade, ocorrida em público ou na vida particular." O crescimento da preocupação com a saúde pública. Em cada país onde estudos confiáveis em larga escala têm sido conduzidos, resultados indicam que entre 10% e 50% das mulheres relatam terem sofrido abusos físicos por um parceiro íntimo alguma vez em suas vidas.· Estudos da população relatam que entre 12 e 25% das mulheres sofreu ataques ou foi violentada sexualmente por seus parceiros ou ex-parceiros em alguma ocasião em suas vidas.·
Violência interpessoal foi a décima causa de morte de mulheres entre 15-44 anos de idade em 1998.
· Prostituição forçada, tráfico sexual ou turismo sexual parece estar crescendo. Existem dados e pesquisas estatísticas sobre o tráfico de mulheres e crianças estimados em 500,000 mulheres no interior da União Européia em 1995. A maioria dos estudos sobre a violência contra a mulher indica que:· Os crimes de violência contra a mulher são quase exclusivamente cometidos por homens;
· O maior risco para as mulheres parte de homens que elas conhecem;· Mulheres e crianças são mais freqüentemente vítimas de violência dentro da própria família e entre seus parceiros íntimos.· Abuso físico nas relações íntimas é quase sempre acompanhado por severos danos psicológicos e verbais; · Instituições sociais se dispõe a proteger cidadãos freqüentemente culpados ou ignoram mulheres atacadas.Medição da violência contra a mulher: dados mostram apenas a ponta do icebergDados acurados e comparados sobre a violência contra a mulher são necessários para fortalecer esforços de advocacia, auxílio à pessoas de ideais para que entendam o problema e um projeto guia de intervenções preventivas.Infelizmente esforços para a coleta de dados que mediriam a extensão e a magnitude da situação da violência contra a mulher são dificultados por número de fatos incluindo: a) a influência das normas sociais e culturais em determinar o que constitui violência, impedindo um consenso universal na definição da violência contra a mulher; e,b) mudanças no padrão relatado de abuso de acordo com a definição de violência usada, a maneira de questionar, o tipo de população atingida e o cenário da entrevista (privacidade, familiaridade do ambiente, etc).Um acesso à saúde pública para a prevenção à violência contra a mulher· Dados coletados para definir o problema com exatidão. · Identificar a vulnerabilidade e as condições de proteção para cada estágio do ciclo da vida e reconhecimento dos grupos mais vulneráveis.
· Desenvolver e dirigir intervenções procurando promover condições de proteção e minimização das vulnerabilidades nos diferentes cenários.· Intervenções implementares baseadas no direcionamento de resultados e medidas efetivas.Acesso à Saúde PúblicaImpacto da violência contra a mulherPosição da saúdeA violência contra a mulher tem sérias conseqüências para a saúde física e mental. Mulheres que sofrem abuso estão mais aptas a sofrer de depressão, ansiedade, sintomas psicossomáticos, problemas de alimentação e disfunções sexuais. A violência pode afetar a saúde reprodutiva da mulher através de: · aumento do comportamento de risco entre adolescentes;
· transmissão de STDs( DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis), incluindo HIV/AIDS; · gestações não planejadas; · precipitação de vários problemas ginecológicos incluindo dor pélvica crônica e relações sexuais dolorosas.Conseqüências tais como HIV/AIDS ou gestações não planejadas podem por si só atuarem como fatores favoráveis para futuras agressões formando um ciclo de abuso.Os efeitos da violência podem também ser fatais resultando em homicídio intecional, ferimentos graves ou suicídio.A responsabilidade dos sistemas de saúde A violência atual é uma responsabilidade não cumprida do sistema de saúde:· Estudos nos Estados Unidos, Zimbábue e Nicarágua indicam que mulheres que foram atacadas sexualmente e psicologicamente usaram mais os serviços de saúde que mulheres sem história de violência, conseqüentemente causando um aumento nos custos da saúde.· Um estudo Norte-Americano indicou que o estupro ou ataque é o indicativo mais forte da necessidade de uso de sistemas de saúde que qualquer outra variável. Os custos de cuidados médicos à mulheres que foram estupradas ou atacadas foram 2.5 vezes mais altos que os custo daquelas que não foram vítimas no ano que o estudo foi feitoImpacto socialA violência tem efeitos indiretos na sociedade. Ela representa um escoamento na força de trabalho produtiva e gera um clima de medo e insegurança:· Um levantamento nacional no Canadá sobre contra a mulher constatou que 30% das esposas atacadas tiveram que interromper suas atividades e 50% das mulheres tiveram que deixar o trabalho porque o dano persistiu.· Um estudo sobre mulheres que sofreram abuso feito na Manágua e Nicarágua, constatou que estas mulheres foram 46% menos remuneradas que outras mulheres que não foram vitimadas, mesmo depois de serem controlados os fatores que afetam os rendimentos.A Organização Mundial de Saúde chama atenção: ação para direcionar a violência contra a mulher.
· Existem dados compreensivos sobre a violência contra mulheres e garotas, incluindo dados publicados e não publicados de todo o mundo sobre violência doméstica, estupro e ataque sexual, abuso infantil e mutilação genital.· Estudos em 8 países estão sendo implementados na prevalência, risco e fatores de proteção e conseqüências à saúde.· Documentos finalizados e disseminados em "Putting Women's Safety First: Ethical and Safety Recommendations for Research on Domestic Violence against Women" ("Colocando a Segurança da mulher em Primeiro Lugar: Recomendações Ética e de Segurança para Pesquisa sobre a Violência Doméstica contra a mulher").
· Junto com o Centre for Health and Gender Equity, foi iniciado o desenvolvimento e teste do manual para a condução da pesquisa na violência contra a mulher que aponta para a captação da inteligência coletiva de membros da International Research Network on Violence against Women (IRNVAW), que tem pesquisas comunitárias empreendidas em vários cenários pobres.· Pesquisas empreendidas na Indonésia, Nigéria e Filipinas na percepção e experiência de adolescentes com respeito à coerção sexual que vão desde agressões verbais à estupro.· Instrução de treinadores implementada para fazer a provisão de cuidados primários à saúde e especialistas em reabilitação de pacientes psiquiátricos mais sensíveis às necessidades mentais da mulher.
· Kosovo: um plano de ação está sendo desenvolvido para direcionar as necessidades de saúde de mulheres e crianças afetadas pela violência incluindo coleta de dados, treinamento, prevenção e resposta e proteção legal.
· Ruanda e Burundi: acessibilidade aos serviços de saúde melhorados para mulheres afetadas pela violência, através da edificação da capacidade e instituição local. A instrução agora incluirá serviços integrados direcionados a fazer uma correlação entre HIV/AIDS e violência.
· America Latina: um trabalho de rede coordenado tem sido realizado em 9 países para prover um suporte compreensivo para mulheres e seus filhos afetados pela violência de seus parceiros íntimos

Tudo o que você sabe sobre Traição está errado !

Mito ou Fato ?
Homem trai mais do que mulher
Fato Pelo menos no Brasil, essa tese está comprovada. Há controvérsias sobre quanto a mais”. Nos últimos nove anos, Mirian entrevistou 1 279 pessoas de ambos os sexos das camadas médias cariocas, com idade entre 17 e 50 anos. Desse grupo, 60% dos homens e 47% das mulheres admitiram já ter cometido uma infidelidade. Em outro estudo, realizado entre 2002 e 2003 pelo Projeto Sexualidade (Pro-Sex), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, com 7 103 voluntários também de ambos os sexos, nas cinco regiões do país, o índice de traição masculino ficou em 50,6% e o feminino em 25,7%.
Abaixe a guarda e prepare o coração para ouvir o que estudiosos revelam sobre um dos temas mais explosivos da vida a dois.

Por Iracy Paulina

O amor é uma vacina que imuniza a todos contra o vírus da infidelidade, certo? Errado. Mas a traição não destrói a vida amorosa? Bem, não é exatamente isso que os estudiosos do assunto dizem. MIRIAN GOLDENBERG, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pesquisa o tema há quase 20 anos e é autora dos livros A OUTRA e INFIEL (ambos da EDITORA RECORD): “A ala masculina considera que a infidelidade faz parte de sua natureza poligâmica. Os homens podem amar a esposa e desejar outras mulheres sem grande conflito. Já as mulheres, tradicionalmente educadas para associar sexo e amor, consideram que traição só é possível quando não se ama mais o parceiro, e sim outra pessoa”.
ARLETE GAVRANIC, psicóloga, coordenadora de pós-graduação em educação e terapia sexual da Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo: “Dependendo do tipo de traição, as reações variam. Uma pulada de cerca eventual, além de ser mais difícil de ser descoberta, não cria um vínculo. Por isso, é mais fácil de perdoar, raramente abala um casamento estável. Já um caso de longo prazo mexe com o relacionamento oficial e também com a estabilidade psicológica do infiel”. Afinal, trair dá trabalho: haja fôlego para inventar desculpas e atender demandas emocionais e sexuais de duas pessoas ao mesmo tempo. Quando a verdade vem à tona, a relação estremece e muita gente procura a terapia. “A intervenção ajuda a entender o que ocorreu, mas não garante a salvação de nenhum casamento.”
ANA MARIA ZAMPIERI, psicóloga, durante cinco anos acompanhou, na cidade de São Paulo, a história de 4 mil casais de camadas sociais diferentes para sua tese de doutorado defendida na PUC-SP. O estudo inspirou seu livro EROTISMO, SEXUALIDADE, CASAMENTO E INFIDELIDADE (ED. AGORA): “A responsabilidade pela traição não é só do traidor, pois essa atitude geralmente está relacionada à complexa dinâmica da vida a dois. A fidelidade é um pacto que o casal tem que validar a cada momento, não apenas no dia do casamento”.
Com a ajuda dessas especialistas, revisamos a seguir alguns dos mitos relacionados à traição.

Mito - Quem ama de verdade não trai
Fato - Pode trair, sim. “Mesmo que ame sua mulher, o homem justifica a infidelidade pelo desejo de novidade e aventura, porque surgiu a oportunidade, por crises pessoais ou no casamento”, observa Mirian. Já as mulheres dizem trair por sentir falta de carinho e atenção ou por achar que não são mais desejadas pelo marido. Há também aquelas que traem para revidar as escapadas do parceiro. “Em minhas pesquisas, notei que mesmo pessoas felizes no casamento às vezes traem por curiosidade, para testar o poder de sedução ou para chamar a atenção do cônjuge”, afirma Ana Maria. Arlete acrescenta ainda outro motivo, que vale para os dois sexos: “Em meu consultório, alguns contam que traíram para reviver aquela sensação de excitação do início do namoro”, diz ela. “Por isso, é importante o casal investir sempre no erotismo.”

Mito - A traição é quase inevitável em relações de longo prazo
Fato - Nem sempre. Em suas pesquisas, Mirian Goldenberg assegura que conheceu vários casais com mais de 20 anos de casados e fiéis. A receita? “A base desses casamentos é a amizade e a cumplicidade. Os casais sentem que isso é especial, não querem se arriscar a perder por causa de uma atração sexual passageira”, diz a antropóloga. Para Ana Maria Zampieri, existem etapas críticas que deixam os casamentos mais vulneráveis à infidelidade: nos dois primeiros anos, quando a paixão perde o fôlego; por volta dos dez anos, quando o sexo costuma ficar mais morno; e em torno dos 20 anos, sobretudo se o casal não resolveu bem crises anteriores.

Mito- A traição destrói o casamento
Fato - Não, na maioria das vezes o casamento continua. Entre os casais que procuram Arlete no consultório com essa questão, 70% seguem juntos. Porém, permanecer na relação não é necessariamente sinônimo de felicidade conjugal. De acordo com a pesquisa de Ana Maria, muitos não se separam por conveniência, por causa dos filhos, para não dividir os bens. “Na prática, vivem divorciados emocionalmente. Apenas um terço dos casais supera a traição e faz dessa experiência uma alavanca para melhorar o casamento”, afirma Ana. São aqueles que conseguem mudar o padrão do relacionamento: descobrem o que os afastou e se reaproximam, passam a cuidar mais da relação.

Nós terminamos
"Casei muito jovem, com 21 anos, com um homem dez anos mais velho. Ele era um executivo bem-sucedido, impecável, que planejava e programava tudo, até os três filhos que tivemos. E me cobrava muito, queria que eu fosse perfeita, organizada, certinha como ele. Não era o meu perfil, e me sentia sufocada. O sexo era tradicional, sem graça. Tudo isso me deixava muito infeliz. No nono ano de casamento, tive que fazer uma cirurgia e acabei me envolvendo com o médico que me operou. Ele também era casado. Não planejei isso, aconteceu. Foram três anos de idas e vindas, pois, apesar da atração que sentíamos um pelo outro, havia muita culpa. Eu respeitava meu marido, um homem de caráter e bom pai, e sofria com a situação. Logo no começo do caso, eu pedi a separação, mas sem explicar o motivo. Meu marido não concordou, achava que era uma fase, que ia passar. Tudo acabou quando uma pessoa – nunca descobri quem – ligou para meu marido e contou do meu romance com o médico. Ele me perguntou se era verdade. Confirmei e ele saiu de casa no mesmo dia. Depois que tudo passou, entendi que essa traição foi uma válvula de escape de um casamento que não estava legal. Não continuei com o amante e hoje meu ex-marido é um grande amigo."
JOANA*, 41 ANOS, PRODUTORA, SEPARADA, MÃE DE TRÊS ADOLESCENTES
Mito - Homem trai mais do que mulher
Fato - Pelo menos no Brasil, essa tese está comprovada. Há controvérsias sobre quanto a mais”. Nos últimos nove anos, Mirian entrevistou 1 279 pessoas de ambos os sexos das camadas médias cariocas, com idade entre 17 e 50 anos. Desse grupo, 60% dos homens e 47% das mulheres admitiram já ter cometido uma infidelidade. Em outro estudo, realizado entre 2002 e 2003 pelo Projeto Sexualidade (Pro-Sex), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, com 7 103 voluntários também de ambos os sexos, nas cinco regiões do país, o índice de traição masculino ficou em 50,6% e o feminino em 25,7%.
Revista Cláudia - Editora Abril

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